Minha xilogrvura do cordel apresentado em sala:
Nome: Harry.
Descrição: Muito animado e agitado , inteligente , divertido , amigável , simpático , mas as vezes distraido.
Características: Escamas laranjas e vermelhas , e olhos profundamente escuros.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Patativa do Assaré - Thais Mie Hoshino n°30 7F
Patativa do Assaré
Antônio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa (alusão de um pássaro que tem um lindo canto) do Assaré, seu nome artístico, nasceu no dia 5 de março de 1909 em Assaré, Ceará e faleceu no dia 8 de julho de 2002 no mesmo lugar, apenas viveu 93 anos. Ele era um poeta, compositor, improvisador e cantor, um dos principais músicos nordestinos.
Era o segundo filh76o de camponeses pobres chamados Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva começando a ajudar no cultivo quando seu pai faleceu e ficou cego logo cedo, com 4 anos de idade. Casou com Belinha e teve nove filhos. Foi alfabetizado em uma escola local aos 12 anos e ficou lá apenas por um ano, logo em seguida, fez repentes e a se apresentou.
Em 1956, publicou o seu primeiro livro chamado “Inspiração Nordestina”, com a ajuda de José Arraes de Alencar pois Patativa mostrava seus poemas por meio do rádio e em um momento ele(José Alencar) viu que Antônio tinha muito talento.
Este é um trecho de sua obra mais conhecida chamada “A Triste Partida”:
“Meu Deus, meu Deus. . .
Setembro passou
Outubro e Novembro
Já tamo em Dezembro
Meu Deus, que é de nós,
Meu Deus, meu Deus
Assim fala o pobre
Do seco Nordeste
Com medo da peste
Da fome feroz
Ai, ai, ai, ai”
Setembro passou
Outubro e Novembro
Já tamo em Dezembro
Meu Deus, que é de nós,
Meu Deus, meu Deus
Assim fala o pobre
Do seco Nordeste
Com medo da peste
Da fome feroz
Ai, ai, ai, ai”
o Inspiração Nordestina: Cantos do Patativa (1967)
o Cante lá que eu canto cá (1978)
o Ispinho e Fulô (1988)
o Aqui tem coisa (1994)
o Bivlioteca de Cordel: Patativa do Assaré (2000)
o Ao pé da mesa (2001)
o Cordéis e Outros Poemas (2008)
Estes são um dos poemas mais conhecidos:
o A triste Partida
o Cante Lá que eu Canto Cá
o Coisas do Rio de Janeiro
o Meu Protesto
o O poesta da roça
http://www.suapesquisa.com/biografias/patativa_assare.htm
http://www.danieldesenvolvedor.com/?page_id=694
http://letras.terra.com.br/patativa-do-assare/1072884/
Fontes das imagens:
http://www.oyo.com.br/livros/outros/inspiracao-nordestina/
http://www.danieldesenvolvedor.com/?page_id=694
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-179736741-livro-cante-la-que-eu-canto-ca-patativa-do-assare-_JM
domingo, 21 de agosto de 2011
Xilogravura definição e histórico -Bruna n° 04 7°F
Xilogravura
Etimologicamente, a palavra xilogravura é composta por xilon , do grego , que significa madeira , e por grafó , também do grego que significa gravar ou escrever.Assim podemos dizer que xilogravura é um processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e possibilita reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.
Para fazer uma xilogravura é preciso uma ou mais ferramentas de corte com as quais se cava a madeira de acordo com o desenho planejado , após a matriz recebe uma fina camada de tinta espalhado com a ajuda de um rolinho de borracha.Para fazer a impressão , basta posicionar uma folha de papel sobre a prancha entintada e fazer a pressão com a ajuda de uma prensa.
É uma técnica simples e barata , por isso se presta tão bem as ilustrações das capas dos folhetos de cordel.
Ilustrando a produção da xilogravura
século XVI .
A xilogravura é de provável origem chinesa , sendo conhecido desde o século VI.No ocidente , ela já se afirma durante a Idade Média.No século XVIII , duas inovações revolucionaram a xilogravura.A chegada a Europa das gravuras japonesas a cores , que tiveram grande influência sobre as artes do século XIX , e a técnica da gravura de topo criada por Thomas Bewick.
No final do século XVIII , Thomas Bewick teve a ideia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os desenhos com buriu (instrumento usado para gravura em metal) que dava uma maior definição ao traço.Dessa maneira Bewick diminuiu os custos da produção de livros ilustrados e abriu caminho para a produção em massa de imagens pictóricas.Mas com a invenção de processos de impressão a partir da fotografia a xilogravura passa a ser considerada uma técnica antiquada.Atualmente ela é mais usada nas artes plásticas e no artesanato.
Xilogravura popular brasileira.
A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel.Quase todos os xilografos populares brasileiros , principalmente do Nordeste do país , provêm do cordel.
Fontes: pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura
www.teatrodecordel.com.br/xilogravura.htm
www.casadaxilogravura.com.br/xilo.html
Etimologicamente, a palavra xilogravura é composta por xilon , do grego , que significa madeira , e por grafó , também do grego que significa gravar ou escrever.Assim podemos dizer que xilogravura é um processo de gravação em relevo que utiliza a madeira como matriz e possibilita reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado.
Para fazer uma xilogravura é preciso uma ou mais ferramentas de corte com as quais se cava a madeira de acordo com o desenho planejado , após a matriz recebe uma fina camada de tinta espalhado com a ajuda de um rolinho de borracha.Para fazer a impressão , basta posicionar uma folha de papel sobre a prancha entintada e fazer a pressão com a ajuda de uma prensa.
É uma técnica simples e barata , por isso se presta tão bem as ilustrações das capas dos folhetos de cordel.
Ilustrando a produção da xilogravura
século XVI .
A xilogravura é de provável origem chinesa , sendo conhecido desde o século VI.No ocidente , ela já se afirma durante a Idade Média.No século XVIII , duas inovações revolucionaram a xilogravura.A chegada a Europa das gravuras japonesas a cores , que tiveram grande influência sobre as artes do século XIX , e a técnica da gravura de topo criada por Thomas Bewick.
No final do século XVIII , Thomas Bewick teve a ideia de usar uma madeira mais dura como matriz e marcar os desenhos com buriu (instrumento usado para gravura em metal) que dava uma maior definição ao traço.Dessa maneira Bewick diminuiu os custos da produção de livros ilustrados e abriu caminho para a produção em massa de imagens pictóricas.Mas com a invenção de processos de impressão a partir da fotografia a xilogravura passa a ser considerada uma técnica antiquada.Atualmente ela é mais usada nas artes plásticas e no artesanato.
Xilogravura popular brasileira.
A xilogravura popular é uma permanência do traço medieval da cultura portuguesa transplantada para o Brasil e que se desenvolveu na literatura de cordel.Quase todos os xilografos populares brasileiros , principalmente do Nordeste do país , provêm do cordel.
Fontes: pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura
www.teatrodecordel.com.br/xilogravura.htm
www.casadaxilogravura.com.br/xilo.html
José Francisco Borges - Gabriele n11 7f
Nascido em Bezerros em 20 de dezembro de 1935, José Francisco Borges mais conhecido como J.Borges é um xilogravurista e cordelista. Tem quatro filhos a agora é casado com sua terceira esposa. Levou uma vida difícil quando criança, aos oito anos já trabalhava na terra com seu pai. Já foi oleiro, e também já confeccionou brinquedos artesanais além de vender livros de cordel.Aos 12 anos começou a ir a uma escola. Quando tinha 29 anos de idade, escreveu cordéis, seu primeiro foi “O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina”. Começou a trabalhar com xilogravura, pois sua situação financeira não o ajudava para comprar material para as capas dos cordéis, por isso, ele mesmo fez a capa do “O Verdadeiro Aviso de Frei Damião” com a técnica chamada xilogravura. Entalhou na fachada de madeira da igreja além de ter escrito mais de 200 cordéis, eis alguns de seus trabalhos:
Fez gravuras para a novela da rede globo (Roque Santeiro). Recebeu uma homenagem na New York Times, para mais informações entre no site da fonte.
Abraão Batista - Silvia número 32 7F
"O mago" de Abraão Batista |
Abraão Batista nasceu dia 4 de abril de 1935 no Ceará. A mãe era pernambucana e seu pai era potiguar. Ele foi poeta, professor universitário aposentado e escreve literatura de cordel há mais de trinta anos. Ele se encantou com o cordel desde pequeno, porque sua mãe lhe contava histórias. Ele se dedicou em uma produção intensa que já chegou a 190 títulos de cordel. Abraão já foi proibido de fazer cordéis sobre Seu Lunga pela justiça. Leia aqui. Ele começou a se interessar pela literatura do cordel porque sua mãe lia "Zezinho e Mariquinha", "Pavão Misterioso", "Roberto do Diabo", "Zé de Souza Leão". Como gravador não se filiou a nenhuma escola, o que torna sua obra inimitável. Sua obra mais famosa é O Homem que Deixou a Mulher para Viver com uma Jumenta na Paraíba.Produz as ilustrações de seus folhetos, através da xilogravura. Já escreveu mais de duzentos folhetos, muitos dos quais fazem parte do acervo de biblioteca como as da FUNDAJ, por exemplo, que tem catalogado 58 títulos.
Fontes:
http://www.camarabrasileira.com/cordel05.htm
http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=112&breadcrumb=1&Artigo_ID=1211&IDCategoria=1339&reftype=1%20
http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Abra%C3%A3o+Batista<r=a&id_perso=23
http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=112&breadcrumb=1&Artigo_ID=1211&IDCategoria=1339&reftype=1
Fontes:
http://www.camarabrasileira.com/cordel05.htm
http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=112&breadcrumb=1&Artigo_ID=1211&IDCategoria=1339&reftype=1%20
http://www.onordeste.com/onordeste/enciclopediaNordeste/index.php?titulo=Abra%C3%A3o+Batista<r=a&id_perso=23
http://www.sescsp.org.br/sesc/revistas_sesc/pb/artigo.cfm?Edicao_Id=112&breadcrumb=1&Artigo_ID=1211&IDCategoria=1339&reftype=1
Definicão e Histórico de Literatura de Cordel/Rachel número 26-7F
Os cordéis são histórias em forma de rima, onde os cordelistas(autores) recitam esses versos em melodia, com uma viola, ou fazem leituras muito animadas para atrair os fregueses. Esses poemas recebem esse nome gracas a forma de venda em Portugal: eram pendurados em cordões ou cordéis (assim chamados em Portugal).
Com o romanceiro luso-holandês da Idade Contemporânea e do Renascimento, a literatura de cordel comeca. Esse tipo de literatura iniciou em Portugal, e os portugueses a trouxeram para o Brasil desde o início da colonizacão para se desenvolverem. Nos cordéis, os principais temas são: fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas, temas religiosos, dentre outros.
A literatura de cordel, no Brasil, é típica do Nordeste, principalmente nos estados: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. O cordel era apresentado principalmente oralmente porém depois, no Renascimento, comecaram a ser impressos em folhetos rústicos de papel.
Hoje, aqui no Brasil,podemos encontrá-los em mercados e feiras vendidos pelos próprios autores, mas também podemos acha-los em casas de cultura, livrarias e apresentacões dos cordelistas.
Sem perceber, a literatura de cordel ajuda a manter as identidades e tradicões literárias regionais.
Vejam algumas imagem de cordéis:
Os cordéis geralmente são escritos em quadra, que é a estrofe de quatro versos, como o exemplo:
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá(2)
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá (4)
Fonte de pesquisa:
Power Point: Aula 1 e 2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_cordel
Fonte das imagens( respectivamente):
singrandohorizontes.wordpress.com
cordelparaiba.blogspot.com
Com o romanceiro luso-holandês da Idade Contemporânea e do Renascimento, a literatura de cordel comeca. Esse tipo de literatura iniciou em Portugal, e os portugueses a trouxeram para o Brasil desde o início da colonizacão para se desenvolverem. Nos cordéis, os principais temas são: fatos do cotidiano, episódios históricos, lendas, temas religiosos, dentre outros.
A literatura de cordel, no Brasil, é típica do Nordeste, principalmente nos estados: Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. O cordel era apresentado principalmente oralmente porém depois, no Renascimento, comecaram a ser impressos em folhetos rústicos de papel.
Hoje, aqui no Brasil,podemos encontrá-los em mercados e feiras vendidos pelos próprios autores, mas também podemos acha-los em casas de cultura, livrarias e apresentacões dos cordelistas.
Sem perceber, a literatura de cordel ajuda a manter as identidades e tradicões literárias regionais.
Vejam algumas imagem de cordéis:
Essa é uma imagem de como os cordéis são vendidos
Aqui temos capas de alguns cordéis.
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá(2)
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá (4)
Fonte de pesquisa:
Power Point: Aula 1 e 2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_cordel
Fonte das imagens( respectivamente):
singrandohorizontes.wordpress.com
cordelparaiba.blogspot.com
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